Varejista publica preço errado! Culpa da Gráfica ou do Cliente?

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Preço Errado? De quem é a culpa?
Preço Errado? De quem é a culpa?

Você já deve ter visto alguma vez um jornal de ofertas com preço muito errado.

Pelo código de defesa do consumidor terão que manter o preço para quem apresentar o encarte.

Prejuízo na certa!

Levanto agora o debate:

De quem é a culpa: Gráfica ou do Cliente?

ERRO GRÁFICO

É uma coisa mais ou menos corriqueira no meio gráfico.

Chega o cliente com pressa, um garrancho na mão que mal dá pra ser lido, chora o preço do produto e exige que o produto seja entregue ontem.

Lei de Murphy
Lei de Murphy

Um funcionário meu, chamado Murph, já dá um sorrizinho e esfrega as mãos.

Vai dar besteira!

O incrível é que isto vive ocorrendo.

Empresas mal estruturadas (algumas muito grandes) esquecem que a gráfica é como qualquer fornecedor, depende de uma estrutura organizada para funcionar sem problemas.

Quando se esquece de incluir o tempo ideal para que a gráfica haja, mesmo que seja entregue no prazo, se passa por cima de todos uns cuidados para que não haja erro.

Um erro gráfico pode custar muito caro para uma empresa.

Este custo na maioria das vezes recai sobre o contratante, embora não seja raro gráficas repetirem trabalhos devido a pressa de seus clientes.

O processo ideal:

O ideal é o cliente planejar suas ações de marketing com bastante antecedência.

Existem coisas que podem até ser colocadas na última hora, com os devidos cuidados.

Contra Murphy, basta planejamento!
Contra Murphy, basta planejamento!

Mas tudo na última hora, é trabalho dos Murph da vida, de empresas que querem quebrar.

Fazendo esta campanha de marketing antecipada, pode-se montar as peças publicitárias com o que se está negociando com os fornecedores e antecipa-se boa parte da fase de arte final dos trabalhos.

Esta fase é responsável direto por cerca de 80% dos erros gráficos.

O ideal é que nesta fase sejam impressas muitas provas e conferidas minuciosamente.

Quem está conferindo deve checar as informações e não se a foto está bem calibrada ou trabalhada, afinal é um profissional que está fazendo este serviço.

Erros grosseiros nas fotos são facilmente vistos e dependem muito dos originais fornecidos (foto de internet não é profissional – tá certo?).

O que é difícil para o arte finalista é conferir texto, preços, etc… pois seus contratantes teimam em enviar garranchos mal escritos ou feitos às pressas, ou pior ainda, limitam a criação e perdem tempo fazendo suas criações em word, que não raras vezes chegam totalmente alterados para o arte finalista, com partes de textos escondidos, fontes trocadas (sem aviso) e quase sempre mal editorados.

Quer um trabalho bem feito?

Mande seu texto não formatado em word.

Preços em excel com nome dos arquivos das fotos fáceis de entender.

Fotos separadas, com nomes corretos, na melhor qualidade possível.

Trabalhe certo!
Trabalhe certo!

Quer um destaque?

Crie no excel uma coluna e digite DESTAQUE nas a destacar e MENOR nas demais.

Quer separar páginas?

Escreva Pagina 1, pagina 2 etc. O arte finalista cuida do resto.

O preço ainda não foi finalizado escreva R$ 0.000,00 dando a dimensão do valor para que depois seja colocado antes da preparação da chapa.

Se o fechamento vai ocorrer em cima do fechamento da edição, destine pessoas de seu corpo funcional de alto gabarito para acompanhar o processo de perto.

Nestes casos é necessário ter atenção triplicada.

QUEM É O DONO DA SUA EMPRESA?

Você entregaria a direção do seu negócio ao arte finalista que está fazendo a sua arte ou ao dono da gráfica?Creio que não!

Por que o faz como no caso citado no nosso título.

Lei do consumidor
Lei do consumidor

A lei do consumidor é clara!

Vão ter que vender os produtos para os clientes e pagar indenização por não o terem feito antes (Já aconteceu nas Casas Bahia e eles atenderam os clientes no ato).

Nas fases seguintes ainda podem haver problemas, mas estes raramente trazem prejuizos reais para o contratante.

Um borrão na impressão não vai levar ninguém a loja por preço errado, pode no máximo vender pouco daquele item.

Problemas de cores acabam passando por despercebidos: basta avaliar se vão perder o “time” de lançar a campanha para refazer ou se vão negociar uma reposição em outro trabalho.

Não chega a ser uma coisa grave, mas poderiam com certeza ser evitados caso houvesse a tranquilidade de afastar o funcionário Murph por alguns dias (sempre que há pressa ele está por lá).

Alguns podem culpar seu fornecedor por ele deter toda a área, da criação, impressão e distribuição… mas volta a pergunta?

Você entregaria a sua empresa nas mãos este pessoal?

Se estamos falando de uma empresa de publicidade muito bem paga que assume todos os riscos da conta, tudo bem.

Mas quando se faz economia neste processo, acaba-se pagando caro o valor da conta.

E você, meu leitor, o que acha deste ocorrido e do que foi escrito acima?

A culpa foi da gráfica ou da gerência da empresa?

Aguardo seu comentário. Até nosso próximo post.

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