Pirataria de Software! Vale a pena?

25
20038

Uma discussão essa semana em uma das nossas postagens mais populares, levantou mais uma vez, a questão da pirataria de software. Eu sou contra, mas uso softwares piratas e não conheço ninguém que não tenha pelo menos 10 destes softwares em suas máquinas. Mas as pessoas estão certas ao fazerem a pirataria?

O artigo sempre polêmico!

A discussão aconteceu na nossa postagem: Corel Draw X6! Verdadeira revolução?

Ele é a nossa postagem mais popular desde que foi escrito e volta e meia gera algum tipo de controvérsia… basta acompanhar os comentários.

Desta vez o foco da discussão é a venda casada de programas na suíte corel e a nossa legislação em vigor. Tudo isso com uma leve sugestão e desculpa para a pirataria de software.

Este artigo já trouxe em pauta a briga entre os diversos softwares, a questão da pirataria e do preço dos programas, da questão do modelo de venda dos softwares e a eterna jogada de lançar novas versões para manter a rentabilidade das empresas.

software pirata a venda

Mudanças após o artigo!

Eu costumo me enganar achando que esta postagem atraiu a atenção do pessoal da Corel.

Afinal, antes dele só tínhamos a opção de comprar o software full por uns R$ 1200 ou a opção de upgrade por uns R$ 700, ambos muito caros.

Após atingirmos por meses a primeira posição no google para todas as palavras relacionadas a Corel, surge tanto na corel como na adobe a opção de assinatura (ou aluguel se preferirem), chegando a valores muito próximos aos sugeridos no artigo, ou seja, na faixa dos R$ 70.

Na verdade, chegou-se a um valor bastante atrativo e eu diria até justo.

Você pode usar uma versão gratuita por 30 dias e depois optar por usar a versão de aluguel por uma mixaria.

Se você é do ramo e usa frequentemente o software, consegue pagar ele com algo entre 1 e 7 serviços de layout… ou seja, até aqueles que trabalham com preços aviltantes de baixos (como eu) podem adquirir o software original na opção de aluguel.

Mas a pirataria continua! O que explica isto?

Pensamento do software gratuito

As pessoas não pensam duas vezes ao adquirir um novo smartphone ou laptop. O impulso de comprar algo novo é inerente da espécie humana.

Mas na hora de pagar pelo conhecimento as coisas mudam de figura.

Imagine por exemplo, se nós, aqui no blog, cobrássemos a importância de R$ 0,20 por cada página lida. Isto seria o suficiente para tirar no final do mês cerca de R$ 6000. Ou seja, nos permitiria trabalhar exclusivamente produzindo informação para o público, recebendo o equivalente a um bom salário de designer.

Você continuaria lendo nossos artigos? E se cobra-se R$ 0,10, ou mesmo, R$ R$ 0,05… tá bem R$ 0,001…. 10 artigos por R$ 0,01… você leria?

É claro que não… o UOL tenta isso a anos e pouquíssimas pessoas acessam o conteúdo pago. Afinal se popularizou que na internet é tudo de graça… até os meus anunciozinhos aqui do blog são volta e meia criticados… e olha que me rendem menos de R$ 200 mensais.

Com o software é a mesma coisa. Soft (que você não toca) tem que vir agregado ao valor das máquinas (que você tem contato físico). Depois que começou a ser comercializado pela internet  então, piorou ainda mais, pois nem caixa tem mais.

Com isso as pessoas se julgam no direito de piratear direto os softwares.

Olhando pelo lado do produtor

Quem inicia um negócio almeja ganhar algum lucro!

Até quem faz caridade, deseja ter o reconhecimento das pessoas. O tradicional, muito obrigado!

As empresas investem pesado em recursos para colocar nos softwares. Quem já escreveu alguma linha de código (eu já fiz isso) sabe que se leva muito tempo para conseguir que as coisas funcionem.

Um software do porte do corel, photoshop, Word, Windows, e similares, leva anos para chegar a uma versão final, mesmo usando uma equipe de milhares de pessoas.

São os melhores programadores, trabalhando juntos e testando todos os recursos e todos os caminhos possíveis…e olha que volta e meia, você faz um caminho não pensado e Crashhh… dá pau no programa. A coisa realmente é complicada.

Eles teriam como fazer isto só na amizade? Sem ganhar nada!

Se todos que usassem o software fizessem a sua parte, um software como o corel e o photoshop poderia custar algo como uns R$ 10 por mês. O Windows poderia sair por uns R$ 0,20.

Mas a grande maioria prefere o caminho fácil da pirataria… afinal eles não produzem nada de valor e não podem ser roubados da mesma forma.

Agora se coloque no lugar deles… indo para nossa área. Você faz uma arte final, manda um JPG em 200 dpi como amostra para o cliente e não recebeu ainda. O cliente vem te enrolando e de repente, andando pela rua, você vê aquela arte já impressa e sendo distribuída pelo panfleteiro.

Aposto que você ficaria muito fulo da vida! Não ficaria?

E por que você faz o mesmo com o fabricante do software?

software pirata x software livre

Se é contra o soft, por que não usa o gratuito?

Aqui é que vemos a realidade.

A comunidade Linux vem crescendo pregando o software livre (gratuito).

Programadores indignados desenvolveram um senhor software, que roda mais rápido do que tudo que tem por aí.

Existem programas similares ao corel para rodar de forma gratuita. Garanto que eles atendem 95% das artes que são feitas por aí.

Não conhece estes softwares, leia a comparação entre o corel, ilustrator e o inkscape. Vou mandar o link pelo clube do design, pois foi ele que me apresentou o artigo: InkscapeXcorel.

Você vai perceber que o inkscape é praticamente profissional. Ele pode gerar um jpg nas especificações pedidas pelas gráficas. Atende 95% das nossas necessidades. Você poderia estudar um pouco e melhorar ele para atender os 100% e dar a sua participação para a sociedade.

Porém,ninguém usa. Ninguém usa ele, nem o Linux, nem as suítes de escritório do Linux. Só empresas que podem ser pegas em fragrante com a pirataria é que optam por estas soluções.

Tenho um colega, com uma agência de propaganda, que tem todas as máquina com Linux e pacotes gratuitos. Ele fala que em minutos levanta qualquer máquina do escritório que tenha dado defeito. Um pendrive com as instalações pré-definidas e uma formatação rápida na máquina resolve o problema.Os arquivos ficam todos em nuvem e com backup automático para várias máquinas. É o céu. Programas proprietários rodam apenas em 1 ou 2 máquinas específicas para receber arquivos de clientes e serem convertidas para as demais máquinas… raramente são usadas… e o cara trabalha com propaganda.

Por que nós, que somos amadores perto dele,não seguimos a mesma linha, usado softs de maneira legal e gratuita?

Acho que falta é vergonha na nossa cara! Continuamos pirateando tudo que é tipo de software.

E onde eu quero chegar!

Bem, este artigo nasceu de acender mais uma vez a discussão sobre software legal ou pirata!

Gostaria muito que você baixasse a versão Windows do inkspace e começasse a usar ela. Quanto mais pessoas usarem o software, melhor o desenvolvimento dele.

Enquanto não o faz, gostaria de te incentivar a pagar a assinatura do corel, se é um usuário constante dele… isto vai ajudar no desenvolvimento do corel X7 ou a assinatura do photoshop se você é fã dele…eu nem tenho ele instalado.

Não vou ser hipócrita! Hoje eu uso uma versão pirata! Faço cerca de 15 artes por mês, pois só agora estou voltando para o mercado. Mesmo assim, pretendo voltar a assinar o programa o mais breve possível. Como atenuante, afirmo que já comprei a versão full do corel 4, e a de atualização do corel 5, 7, 9 e 11… portanto já dei uma boa contribuída para o mercado.

E você, que usa todo dia o Corel… já comprou alguma versão?

Mais polêmica! Venda casada!

Os comentários também falam muito de venda casada!

Afinal a suíte do corel vem com o draw e o photopaint e outros penduricalhos.

A maioria não usa o corel photopaint… prefere piratear o photoshop.

Com isso querem acusar o pobre do corel draw de venda casada.

Mas, vem cá!

Seu micro tem vídeo? On board ou placa gráfica? E som?

Você pode comprar eles só com o processador simples, um vídeo vga e aquele sonzinho de bit bit que tinha atigamente?

Por que a culpa da venda casada tem que cair no software?

A corel poderia muito bem integrar totalmente o corel photopaint e as demais ferramentas ao draw. Ficaria um monstro. Algumas partes mais comuns já até estão lá… veja a aba bitmap do draw.

Mas acontece que o programa seria ainda mais instável do que é hoje.

E se fossem 2 programas? Digamos que cobrassem R$ 1.200 em cada um. Você compraria? Do jeito que está você não compra… imagine se fosse menor!

Eles até tentaram fazer um PhotoPaint resumido e vender a preço de banana… hoje eles chamam de painter X3…fica capenga nas vendas…mas é a base para o corel photopaint gratuito (ou com venda casada se preferirem). Já houve época de custar menos de R$ 100… eu comprei… mas creio que ninguém mais fez… ele era muito bom para fazer edições múltiplas… mexia numa foto e todas eram modificadas pelo mesmo filtro.

Sei que a lei de nosso país existe e é para ser aplicada.

Mas por que não começamos com a lei que garante ensino e saúde decente para toda a população? Por que não perdemos tempo em garantir a validade do que é realmente importante?

Infelizmente, no nosso país, se proíbe até de um advogado, advogar de graça! Se proíbe dar comida para quem tem fome! As punições para quem dá, são maiores do que as para quem vende!

Indo para nossa área! Aqui no Rio, pedir autorização para panfletar num local sai por uns R$ 1200 por dia e multa para quem é pego fica em R$ 100 por dia… quem vai seguir a lei? Quem vai fazer de maneira correta?

A maioria dos funcionários públicos nem sabe onde se faz a legalização. O funcionário que multa sabe que tem que ver as letrinhas AUTORIZAÇÃO NUM. TAL, mas não sabe o órgão que dá a tal autorização!!!

Embora existam as leis, acho que temos que nos focar no que vai dar alguma coisa de útil para a sociedade. O Corel Draw, sendo brasileiro, canadense ou americano, reduziu o tempo de fazer uma arte final de cerca de 1 mês para algo como uns 10 minutos. Foi um imenso ganho para a humanidade!Merecem receber por isto… e afirmo mais, nem ricos estão ficando!!! A maioria das empresas de software precisa estar em constante inovação para não fechar as portas…já foi pior… várias empresas na área de editoração quebraram por causa da pirataria (ventura, pagemaker e outros)… a coisa vem mudando de figura.

pirateando uma arte pirata de softwares piratas

Responsabilidades do software

Outra coisa abordada nos comentários é a responsabilidade em casos de falha.

Se uma cor de logo é alterada, quem é o responsável.

Aí eu pergunto…se um veículo Gol é dirigido por uma pessoa que atropela outra, pode ser responsabilizada por isso?

Se as cores para serem fiéis, devem passar por um processo de calibração para se aproximarem do real e você não faz isso… pode responsabilizar alguém?

Quem garante que a cor da natureza vai ser batida pela câmera Canon, passada pelo Windows, para o photoshop e o corel draw, sair na prova na impressora Epson e ser impressa com uma chapa gerada pela agfa e impressa numa impressora heidelberg com tintas CMYK padrão Europa, vai sair exatamente igual a cor da natureza?

É um processo complexo! A tabela de cores pantone está aí para ser usada. Basta que compremos a tinta, façamos umaprova para ser aprovada pelo cliente e seja impresso com esta tinta.

Aí o cliente poderá pagar uns R$ 3.000 por um cartãozinho de R$ 40e ter a sua cor garantida!!!

O cliente pretende pagar isto? Temos que vender as limitações do processo junto de nosso serviço!!! Uma mesma arte, ao entrar diversas vezes na máquina costuma apresentar resultados diferentes cada vez que é impressa, simplesmente devido a essa diversidade.

O preço da qualidade está aí encima… infelizmente só a CocaCola está disposta a pagar o preço!

Mais polêmicas?

Bem… cheguei a 6 páginas no Word…o artigo tem que parar por aqui!

Espero acender mais uma vez esta chama que está em todos nós para voltarmos a discutir esse assunto que é extremamente importante.

Nossa profissão está trabalhando cada vez por menos. Eu já tive tempos de receber R$ 300 por mil folhas impressas monocromáticas. Hoje estamos entregando 1000 folhas coloridas em papel de primeira por metade desse valor ou o mesmo serviço monocromático por uns R$ 50.

Acho que é bom pararmos de reclamar, passarmos a dar o exemplo, pagando a assinatura dos softs e cobrando um valor justo pelos trabalhos.

Eu diria até que é válido denunciar aqueles que usam profissionalmente softs piratas… mas como vamos saber com segurança, quais são os piratas. Antigamente tínhamos a embalagem dos softwares… hoje não existe mais.

Espero que vocês participem da discussão, aqui neste post e nos posts citados.

Espero que tenham gostado.

Uma abraço a todos e em especial ao nosso grande leitor que originou a discussão. É um grande sujeito que merece uma salva de palmas por defender algo que está escrito em nossa lei, embora muitos possam não concordar!

Até a próxima postagem!

25 COMENTÁRIOS

  1. Corrigindo: Nossos carros brasileiros, que são vendidos aqui pelo triplo dos valores praticados pelo mundo afora.
    Corrigindo: Só querem que nós nos “conscientizemos” e não compremOS produtos piratas .

  2. Olá. Cheguei por acaso ao seu blog. Concordo com tudo o que vc disse.
    E eu pagaria por programas, se fosse 0,10 cents ao dia, ou 0,20 por programas como o Windows e 10,00 pelo Corel, etc…
    MAS…a mudança tem de vir das empresas.
    são elas quem tem de tomar a iniciativa de combater a pirataria reduzindo seus preços a níveis justos. E não justificar os preços altíssimos e INJUSTOS devido a pirataria.
    Se a Adobe anunciasse que a suíte da Corel custaria entre US$ 50,00 e Us$ 100,00 ou a mensalidade de US$ 4,00 (R$ 10,00 como vc sugeriu), tenho a absoluta certeza de que 95% DAS PESSOAS IRIA descartar produtos piratas.
    Sabemos que softwares demandam tempo e recursos para preparação, mas os valores são inflados demais na hora de vender.
    Algo como acontecia com Cds e DVDs, que eram lançados a preços estratosféricos e depois de 6 meses, eram vendidos por 1/5 do valor. E com lucro. Pelo valor verdadeiro.
    Como acontece com os nossos carros brasileiros, que são vendidos pelo triplo do valor em outros países.
    A grande verdade é que as grandes empresas não querem o fim da pirataria. Dependem dela para manter seus preços altos e abusivos. Mantem o mundo corporativo presos a elas (garantindo a maior parte do faturamento) pelas leis e regras anti-pirataria, e tentam ludibriar o consumidor apelando para a sua “consciência”.

    Vejam o caso da pirataria dos produtos do mundo: Todos dizem querer acabar com a pirataria “conscientizando” as pessoas a não comprar produtos piratas. Mas, muitas empresas, fecharam as suas fábricas em seus países,(onde os custos trabalhistas e sociais são maiores) e terceirizaram a produção para empresas da CHINA. Para terceirizar a produção, você tem de passar Know How. A China, se aproveitou disso, (Agora com a tecnologia original destas empresas) e produz pirataria de 1ª linha para todo o mundo. Algum país fala em retaliação contra a China? Hein? Não! E por que não? Porque ganham muito mais agora, sem encargos trabalhistas, mantendo o valor de seus produtos e com uma absurda diminuição dos seus custos. Ou seja, só ganhos. E para nós, consumidores??? Só querem que nós nos “conscientizemos” e não comprem produtos piratas .KKKK. Somos mesmo umas pobres marionetes…alguns.
    Abraço.

    • Jefferson,
      Seu raciocínio funciona enquanto tem gente que pague pelo software.
      Se todos partirem para a pirataria a empresa fecha as portas e desenvolvedores de programas específicos deixam de fazê-lo.
      Por exemplo, você conhece os concorrentes do Corel de baixo custo? Usa esses programas? Infelizmente ninguém usa e com isso eles não chegaram ao nível de poderem ser utilizados profissionalmente.
      As grandes gráficas não puderam mudar seu fluxo de trabalho para eles.
      Os padrões que surgiram para permitir isso viraram proprietários. O exemplo é o PDF, que funciona de forma distinta entre os vários softwares e não surgiu nenhum bom editor vetorial específico para essa plataforma (virou mais um formato).
      A China vai subir os preços dela (em alguns setores já vem ocorrendo)… pois a questão social de lá vai ocorrer também… e infelizmente para os aproveitadores não existe outro país com a disponibilidade de mão de obra que existe na china (junta toda a Africa e não chega nem perto).
      Os preços por aqui vão continuar altos, com nosso governo ávido por impostos, empresários ajustados a esse sistema. As multinacionais do software não irão fazer nada contra, já que hoje se pode comprar lá de fora por um preço que eles podem trabalhar (nem caro, nem barato) e trazer para aqui via rede web.
      Mas note que comprar lá fora não é piratear… você garante o desenvolvimento dos softwares. O Brasil é que perde devido a sua sede por impostos burros.
      Obrigado pela participação.
      Abraços,

  3. EU baixei esse Inkscape e a principio me parece muito bom, não achei tão fácil quanto o corel (mas quando vi o cerel pela primeira vez também não achei fácil), estou tantando fazer umas criações com este software, quem sabe se eu aprender não deixo o croel de lado e trabalho com um programa rápido e honesto…

  4. Se o preço do Corel fosse um preço conforme a condição social de cada pessoa eu compraria, por exemplo, sou revendedor gráfico, não tenho um parque g´rafico imenso, aliás a unica coisa que tenho é omeu notebook ( que pelo menos tem o windos original), então se eles fizessem um ótimo preço para estudantes, para profissionais liberais, e preço diferenciados para quem trabalha com empresa aberta com certeza venderiam muito mais, quando vamos comprar qualquer coisa hoje em dia somos obrigado a informar o nosso CPF, então é simples de rastrear se o corel por exemplo está sendo usado na meu compputador pessoal, ou em várias máquinas no setor de comunicação visual, eu realmente não consigo entender porque não fazem isso, vender mais barato para quem não tem as reais condições de arcar com os custos… Quando eles abrirem a visão eu com certeza comprarei o meu corel original, pois não existe nada melor que trabalhar dentro da lei e quando o programa dá algum pau você pode ter o direito de reclamar… Essa é a minha opinião… Eu também entendo que eles não estão nos assaltando, mas é melhor vender mais barato e pra muitos do que pedir uma fortuna e vender pra poucos…

    • Concordo.
      Na verdade já existem preços diferenciados para estudantes. Mas ainda não são para nossos bolsos.
      Mas está melhorando. Agora tem a opção de assinatura (aluguel) por cerca de R$ 560 anuais ou R$ 69 mensais.
      Tem que abaixar ainda mais… quem sabe não chega lá se muitos aderirem?
      Abraços,

  5. Adorei o post, meus parabéns! Eu acredito que tudo isso de pirataria é cultural. Muitos dizem que não pagam devido à preços exorbitantes, mas acredito que mesmo que o windows custasse 10 reais as pessoas continuariam baixando um free na internet. E aos que acham que é um preço absurdo que é cobrado, aconselho a estudar um pouco sobre desenvolvimento de software e verão que a coisa é complicada, dá muito trabalho para fazer um photoshop, até porque se fosse fácil teriam programas concorrentes à altura. E sobre o linux é apenas falta de hábito, uso o linux e ele é muito mais estável e seguro do que o windows.

    Abraços,
    Orlando Noda, Graduando em Sistemas de Informação – Universidade Federal do Rio Grande

    • Orlando,
      Se você ler todos os comentários vai perceber muito desta “cultura”. Eu nem me excluo. Meu Windows só é registrado por que veio “incluso” no micro. Pelo menos tento fazer a minha parte nos programas profissionais que uso, senão todos, pelo menos em pate deles para ajudar um pouco. Eu adoraria que o mercado gráfico migrasse em peso para o Linux… mas para isso teria que ter uma grande massa de pessoas migrando, o que acho muito difícil. Por enquanto vou andando de crash em crash no windows.
      Abraços,

  6. Leis ‘insanas’ praticadas e impostas pelo governo para muitos produtos consumidos neste país, os “Tops”, são praticamente “inabsorvíveis”, indigestas e impraticáveis!
    Para piorar tal coisa, existem “esses caras” que agem feito parasitas ganhando fortunas através dos “repasses”.

    Como você sabe muito bem, isso inviabiliza e afasta bastante as pessoas de quererem regularizar a situação.

    * O.k: se eu pude comprar um Kindle ‘lá fora’, porque não compro softwares?
    – quando consigo juntar alguns dólares (uns 200 por ano, falo sério), envio para minha irmã que mora lá, que compra à vista o que preciso, envia-me pelo correio ou trás quando vem passear por aqui. Não conheço outra maneira! – (milhões fazem isso a muuuuuuuuito tempo…).

    Só a título de exemplo: um dos softwares que milhões de pessoas usam sem registrar pelos motivos já colocados antes, cito a Suite Corel 6: hoje custa 1.600,00 reais ( http://goo.gl/hqf6CV ).

    ‘Lá fora’ deve estar em torno de 500/600 dólares. Dependendo da pessoa (bolso), este valor é bem razoável e justo pela qualidade do programa.

    A questão é, para muitos como eu: tal pessoa trabalha e utiliza tal programa no dia-a-dia? Depende dele para tocar os negócios? É, principalmente, através dele que tal pessoa garante a própria sobrevivência?, etc.

    Se sim, e a pessoa “pode” pagar por eles (e tem alguma consciência), “AGAIN”, com certeza irá fazer isso.

    Se não… o que se pode fazer? – Vai mandar prender e punir um ou outro, enquanto milhões está à solta por aí?

    E quanto aos bilhões reais que “certas pessoas” roubam do erário público TODOS os anos, desde sempre? Quando foram ou serão punidos? Quem foi ou será preso por roubar dos cofres públicos, sonegar bilhões de impostos?, etc.

    O STF? – é MAIS uma piada!!! – Vamos ver hoje!!!

    Eu DUVIDO MUITO!!!

    Abraço!!!

  7. A pessoa “podendo” e “tendo” um “tiquim” de “consciência”, ela vai procurar pagar e registrar os Softwares.

    O PROBLEMA é justamente este: “poder” e ter consciência.

    Existem pessoas que ‘podem’, mas falta certa consciência.
    Existem pessoas que tem ‘certa consciência’, ou até muita, mas não “estão podendo” no momento.

    Pago pelos programas que me interessam e me são úteis! ==== “DESDE QUE” estejam dentro das minhas possibilidades.
    Não estão, não pago MESMO!!!

    Ou alguém aqui vai dizer que deixará de pagar aluguel, conta de luz, água, sacolão, telefone, escola, etc., para pagar por tais programas? – Só se for doido ou sem juízo!!!

    Cada caso é um caso! – Não dá para julgarmos!

    – Se a pessoa utiliza os softwares e depende deles para sobreviver, “E” ‘pode’ pagar por eles’, “ôrra”, tem mais é que fazer isso!

    Eu, particularmente, não pago de jeito nenhum mensalidades para usá-los online. Com esta internet de @!%$#@ que a gente tem, NEM PENSAR!!!!

    E se eles não fossem “os zóios da cara”, tivessem valores “DECENTES”, eu e milhões de pessoas mundo afora, com certeza pagaria pelas licenças. (O.k, sabemos que são os impostos INDECENTES que os fazem custar absurdos).

    Quanto aos “free”, não, eu não tenho a menor paciência e condição!
    Já experimentei e conheço vários que fizeram o mesmo, e não rolou mesmo!!!!!!!

    Se para o postador aqui, e os que apoiam tal ideia (CORRETA), tem capacidade para usar os programas livres, meus parabéns! – Vão em frente!

    E, se estão “podendo” pagar por eles e o fazem, ‘parabéns duplamente’!

    *** Tão logo eu possa pagar pelas licenças, com certeza farei isso!

    Parabéns pelo post, as ideias e o debate!

    • Gilmar,
      Eu concordo e ajo muito do jeito que você falou.
      O problema é definir o “quando puder”.
      Por mais que se ganhe, sempre aumentaremos nossas despesas.
      Hoje o soft está disputando com a luz e gás, que com certeza não podemos viver sem eles. Amanhã, estará sendo disputado com a tv a cabo, depois com a tv nova, depois com o novo gadget.
      Se não estipularmos exatamente a hora de ajudar as empresas que desenvolvem as ferramentas que necessitamos, de uma hora para outra ela quebra e nos deixa orfãos, sem atualização.
      Isto acontece muito na área de editoração de livros. Os consumidores do Ventura, que trazia junto de si uma interface gráfica similar ao windows, quando os sistemas eram em DOS, quebrou. Teve um vácuo de cerca de 2 anos até aparecer o Page Maker, que também quebrou após passar pelas mãos de vários donos. Hoje tem o InDesign, que eu não sei até quando vai durar.
      Citei esse exemplo, pois há menos consumidores nessa área. O Corel e o Photoshop ainda tem muitos consumidores conscientes, para bancar o desenvolvimento das ferramentas. Por incrível que pareça, o Photoshop está numa situação mais folgada, pois ele não tem concorrente. O Corel já enfrenta a concorrência do Ilustrator, dividindo os consumidores pagantes e dificultando para ambos o mercado.
      O problema é que o número de “pagantes” não é divulgado e por isso, a empresa pode fechar a qualquer momento.
      E qual é o valor do seu “quando puder”? Faturar R$ 1 mil, R$ 3 mil, R$ 5 mil, R$ 10 mil… você já definiu ele?
      Abraços,

      • Paulo, por mais que uma pessoa seja consciente das coisas e, aqui no caso da pirataria dos ‘softs’, e tal pessoa queira ser justa e coerente pagando por eles, fará tal coisa se e somente se tal coisa estiver ao alcance dela mental e financeiramente. – Sim, é coisa pra lá de obvia!

        Claro que defendo a ideia de pagarmos pelos produtos que usamos, afinal, como no post é bem colocado, os custos são muitos.

        Podemos até dizer que isso é “cultural”, que as pessoas estão “mal acostumadas”, etc.; mas, até onde sei, em todos os países do Mundo isso é feito e praticado. Inclusive nos países de ‘primeiro mundo’!!!

        E, sabemos também, “lá fora” estes ‘softs’ tem preços bem mais jutos e menos abusivos, e o usuário se sente impelido e animado a pagar por eles.

        Aqui neste país onde “mensaleiros” ainda deitam, rolam e se lambuzam às nossas custas (amanhã isso pode mudar, mesmo duvidando MUITO), os preços são, me desculpe dizer assim, “estupradores”. Todos nós sabemos disso!

        Faz muitos anos que paguei pelo meu Windows, meu Office 2007, antivírus, e alguns outros. E incentivei e incentivos todas as pessoas que conheço!

        Mas, fiz isso porque estava e estou consciente do que tais coisas envolvem, como é a proposta do post?
        Em parte sim, mas também por saber que é mais seguro, mais tranquilo e mais útil usarmos programas registrados. – Todos sabem disso. Ao menos deveriam!

        Eu, graças ao pai, “ainda” não dependo de “softs” para minha sobrevivência, pois, como citei antes, uso-os pouquíssimo. MAS, claro, quando eu “puder” pagarei pelas licenças.

        Você cita definir o “quando puder” – e eu acrescento o “quanto se pode”?

        Vai de cada um! Eu sei exatamente quando e como eu posso pagar e comprar o que me é indispensável. – É questão, again, mais de consciência do que de condições monetárias.

        A melhor maneira de fazermos com que usuários dos ‘softs’ piratas sejam atraídos e incentivados a registrarem suas licenças, assim penso, é:

        – convidá-los para debates sempre. Não uma vez ou outra! – E, o mais IMPORTANTE, oferecer opções ‘coerentes’, ideias sensatas, saídas dignas, razões mais do que suficientes para tais atitudes; motivos e o que mais vier nesse sentido!

        Mas com certeza, se optarmos por tentar convencê-los a pagarem preços acima do que podem, que no Brasil são aberrações, tenhamos a certeza: desaparecerão e não deixarão rastros! – “Um pingo é letra”!

      • Gilmar,
        Eu gostaria muito de dizer que você está certo. Mas a teoria falha na hora que vamos comprar os mais modernos Smartphones ou Notebooks, ou mesmo carros.
        Pagamos muito mais caro do que lá fora, mas o fazemos com prazer.
        Mas o Soft é mais fácil de obter da forma errada… um carro não dá!
        Mais uma vez o elo mais fraco perde.
        Abraços,

  8. Concordo “Se queremos que nosso trabalho seja valorizado, comecemos valorizando o trabalho dos outros .Sou iniciante no caminho do design e com a ajuda do curso pratico feito pelo Liute que agradeço des de ja pela iniciativa ,vejo que é bem contraditório o tema pirataria ,bacana no inicio e com pouca renda poder ter acesso a alguns softwares livres,mas parece que é só esses softwares começar a ganhar mais popularidade que se tornam pagos sera que o mesmo nao acontecera com o inkscape?

    • Max,
      Não creio que aconteça.
      A cultura do software livre é bem forte. Tem muito programador que investe bastante nesta filosofia. Na verdade se ganha mais dado suporte para um ou outro cliente do que vender para milhões… essa é a aposta deles. O Linux está aí para comprovar! Quase toda empresa apesar de usar o Linux, tem sempre uma ou outra pessoa fazendo suporte aos sistemas.
      Quem faz o inkspace vai ter um nicho nas empresas gráficas dando suporte ao linux e programas gráficos.

      • Não sei se sua proposta é válida, já que dificilmente é um desenvolvedor que efetivamente oferece suporte. Eu fiz inclusive um artigo comparando o Gimp ao Photoshop, é fantasioso imaginar que um dia, o Gimp, gratuito, iria ultrapassar o Photoshop, com investimentos milionários em novas tecnologias e ditando padrões no mundo todo.
        Uma história de sucesso, mas que não se compara integralmente, é o WordPress, que embora seja gratuito, é a melhor plataforma de blogs da atualidade, contrapartida, há plugins, temas, e toda uma ampla gama de recursos, produtos e serviços pagos que sustentam o sistema, e que garantem investimento de tempo e também de dinheiro para a plataforma se manter e crescer.

  9. EM primeiro lugar parabéns pela matéria. Concordo sobre a opção de pagamento dos softwares ou uso de softwares livres. Eu mesmo prefiro Inkscape que Corel. O inkscape não trava como o Corel Draw, e apresenta praticamente os mesmos resultados, se voce souber usar é claro. Já o GIMP é uma alternativa que passa bem longe do Photoshop, não existe a menor comparação, apesar de também ser um programa muito bom. Desde que aprendi o Photoshop, a uns 10 anos, tinha em mente usar o pirata, sempre com aquela mentalidade de ser “grátis”, mas de um tempo pra cá, as empresas estão fazendo a venda de maneira bem favorável, como o caso do Photoshop CC, que ate mesmo já possuo assinatura, e posso garantir, tem algumas diferenças do pirata sim, a começar pelo suporte. Devemos valorizar o trabalho do desenvolvedor da mesma forma que desejamos ser valorizados por nossos clientes.

    • Marcos,
      Obrigado pela participação!
      A mentalidade está mudando aos poucos. Cada vez mais gente está se ajustando a uma atitude correta.
      A própria atitude dos fabricantes mostra essa preocupação, dando opções que realmente atendem o público.
      Abraços,

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here