Impressão Jato de Tinta à Jato!

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No nosso artigo anterior abordamos o tema diferenciação. Vou aproveitar para apresentar um equipamento pouco conhecido do público em geral e que pode fazer grande diferença na sua empresa. É um processo antigo, muito conhecido e raras vezes visto como “profissional”. Mas que dependendo do seu mercado pode fazer grande diferença. Conheça a impressão jato de tinta que disputa de perto com a velocidade offset.

Nicho de mercado

Imagine que você está numa cidade pequena ou bairro afastado de uma grande cidade. Aparece um cliente para fazer um cartaz ou panfletos. Você passa o preço que fez encima dos serviços de seu distribuidor gráfico favorito e o cliente topou. Aí passa o prazo… 4 dias. O cliente então pula! Quatro dias, mas a festa é para amanhã!

Perdemos a venda! Com tudo na mão, mas o prazo foi o fator chave.

E não tem jeito. Em offset o prazo fica apertado, mesmo feito em 1 cor e haja stress.

Só mesmo com a tecnologia. Mas colocar uma offset digital na sua gráfica fica impraticável. Questões como manutenção, operador, suporte, podem não ser viáveis no caso de sua gráfica.

Tem que ser algo que você domine. Aí que entra este tipo de equipamento.

Forcejet! Você já ouviu falar disso?

Forcejet
Forcejet

Vou transcrever aqui o que o anunciante fala de seu sistema:

“FORCEJET ® tecnologia é o motor que impulsiona o HC5500R. Ao combinar um mecanismo de impressão, um sistema de jato de tinta da linha, de alta velocidade do sistema de alimentação de papel, e ComColor ® de gerenciamento de cores, a tecnologia FORCEJET oferece alta qualidade do material impresso, a um custo incrivelmente baixo, em menos tempo do que você jamais imaginou.”

Parece mágica, não é?

Imagine imprimir até 120 paginas A4 por minuto ou 92 páginas Duplex por minuto, envelopes, de maneira tão fácil quanto na sua impressora jato de tinta. E tudo isso a cores! Com qualidade muito boa.

É isso que este sistema possibilita.

Equipamentos

Neste artigo estou citando preferencialmente produtos que conheci na Riso, fabricante tradicional de duplicadores digitais, mas tentarei mostrar algumas opções de outras empresas que se basearam nesta ideia.

A Riso apresenta sua linha de impressoras ComColor®  com os modelos 3010R, 3050R, 7010R, 7050R, 9050R e HC5500R. As impressoras variam do tamanho A4 até Duplex, de acordo com o modelo e ligeiramente as velocidades , com um mínimo 300×600 dpi de resolução e um máximo de 900 dpi).

O site oficial na América Latina é http://www.risolatin.com/Products/Color-Printers.

No Brasil, você pode achar elas na Office Plotter (http://www.officeplotter.com.br/content/index.php), MilSul (http://www.milsul.com.br/produtos/fabricante.php?tipo=destaque&CodFab=1&CodMg=75) e na Gomaq (http://www.gomaq.com.br/blog/gomaq/novidade-impressoras-riso-comcolor),  Devem ter outros distribuidores, mas esses são os que encontrei pela internet.

Achei até alguns vídeos. Começa por este aqui embaixo e depois vai navegando dentro do youtube para conhecer mais deste equipamento:

Acho que já deu para ver as potencialidades do produto.

Diferenciação

Lembra do caso citado, lá no inicio do artigo?

 Imagine agora se você tem um equipamento destes. Certamente não perderia a venda!

Este é mais um caso de diferenciação. Por que os seus clientes vão optar por fazer serviços em preto e branco para “quebrar o galho” se podem fazer com você impressos coloridos por um baixo custo.

Você poderia pensar em fazer em jato de tinta comum estes serviços, mas vai esbarrar em dois problemas: Velocidade baixa para a demanda e alto custo de impressão. Estes equipamentos não são baratos, mas tem baixíssimo custo de impressão e a qualidade é superior as jato de tinta tradicionais. A tinta também é mais resistente ao tempo pois são a base de óleo, ao contrário das tintas baseadas em água presentes na maioria das impressoras jato de tinta.

No seu caso pode ser o princípio de uma grande diferenciação de mercado.

O que acha de ser líder de mercado na sua região? Nestes casos ser o primeiro é meio caminho para ser o único, pois com o custo do equipamento sendo meio alto, depois de dominado o mercado a concorrência não vai ter tempo de juntar dinheiro e abocanhar o mercado, pois a mordida já terá sido dada por você.

Já pensou nisso?

CamColor
CamColor

Concorrência

Eu bem pesquisei por umas 2 horas na internet para achar concorrentes para a linha CamColor. Sabe que eu não encontrei?

A maioria da “Fast Inkjet Printers” do mercado pareciam piada perto das CamColors. Tinha até um site de notícias anunciando a “descoberta” da impressão de tinta contínua com a cabeça de impressão ao longo da folha e que tinham um protótipo… Não era melhor ter visitado o Stand da Riso? Eles já tem pronto.

Conheço alguns equipamentos na área de etiquetas que usam o mesmo principio, só que com impressoras bem mais parrudas e a HP tem uma solução desta que é maior que meu apartamento.

Para este nicho específico, parece que a Riso saiu bem na frente.

Mas o mercado é bem reticente no uso do Jato de Tinta e nem percebem que a amioria dos códigos de barra dos produtos de supermercado, assim como a validade dos produtos, são impressos nesta tecnologia (a industria usa direto).

Se você comparar a impressão offset diretamente com a Jato de Tinta, vai ver uma desvantagem para a Jato de Tinta. Mas se incluir o tempo de processo e o custo (inclusive de pessoal) vai ver as grandes vantagens que ele traz.

E no final das contas, naquele caso que falei, o seu cliente vai esperar pela offset?

Parece que a única concorrência são das impressoras digitais baseadas em tonner ou tintas especiais. Mas, o custo destas impressoras ainda é muito maior que as CamColors.

O preço destas impressoras só é dado em contato direto, mas consegui descobrir a faixa de preço lá no exterior a 9050 sai a U$ 46.000, e a 3010 a U$ 25.000 . Pode parecer muito, mas se comparado a uma offset nova colorida chega ser um pechincha. É claro que não é equipamento para comprar a vista. A ideia quando compramos um equipamento deste é entrar num financiamento e pagar as prestações usando o próprio equipamento.

Assim nosso investimento é apenas as primeiras parcelas do financiamento, enquanto o equipamento ainda não chegou e seu público ainda não sabe que você tem ele. Em pouco tempo descobrem a vantagem do equipamento e as prestações vão de maneira muito natural.

E o que você achou?

Falei aqui apenas de um equipamento que pode fazer a diferença no seu negócio.

Não quis trazer informações de equipamentos que todos tem e sim de equipamentos que ninguém possui (ou quase ninguém) e que podem fazer a diferença para você.

Temos aqui embaixo uma área de comentários. Pode usar a vontade. Pode ser para divulgar que já possui este equipamento, dizer que sou “maluco” e que o equipamento é muito caro ou mesmo para dizer que ele é super em conta, indicar revendas nacionais ou internacionais, contar sua experiência e expor suas necessidades para que façamos outras pesquisas para te ajudar.

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Espero que tenha gostado do post.

Abraços a todos,

52 COMENTÁRIOS

  1. olá paulo tudo bem?

    após ler seu blog acabei adquirindo uma HC5500 Riso, mas estou com um problema, no brasil essas tintas custam R$ 4000,00 na gomaq, original. gostaria de saber se voce tem conhecimento das tintas chinesas. se são de boa quaildade, resistentes á agua e se vão estragar minha máquina.

    obrigada

    • Alaide,
      Quando foi escrita essa materia os cartuchos ainda estavam com preço bem acessível.
      Ao meu ver a Riso está cometendo um grande erro de posicionamento de mercado ao cobrar caro por essas maquinas e atacar no valor das tintas.
      Perceba que eles foram os primeiros a fazer uma maquina A3 com impressão rápida… deveriam, ser os líderes nesse ramo, mas que estão perdendo espaço para as Memjets lá fora e para a HP Pro X aqui no nosso mercado. E ambas são bem mais lentas do que a HC5500 da Riso.
      Como não possuo essa maquina não tenho como afirmar se a tinta chinesa é boa… mas perceba que a Riso vem lá daquela área e é bem possível que seja a mesma tinta.
      Mas é uma máquina cara e requer cuidado nos testes.
      O ideal era formar um grupo de pessoas com a mesma maquina para troca de experiencias… mas creio ser difícil de reunir tal grupo haja visto as poucas vendas dessa maquina.
      Você não gostaria de colocar aqui nos comentários a sua impressão sobre essa máquina? Seria um bom modo de começarmos a ter esse grupo de apoio.
      Um grande abraço,

  2. OI PAULO PRECISAVA FAZER UMA POST SOBRE A HP Office jet pro X, ELA É MUITO BOA, JA TENHO RODADO BOA PARTE DOS SERVIÇOS QUE FAZIA NA OFF SET. SE PRECISAR ME MANDE E-MAIL

    • Willian,
      Vocêr sabe que é o segundo a pedir isso hoje para mim.
      Realmente tenho visto e comentado bastante aqui sobre ela.
      Vou colocar na minha pauta… quem sabe apresentando as novas impressoras da HP e os bulks que chegaram no mercado.
      Me acompranha que assim que houver um tempinho posto isso.
      Abraços,

    • Mago,
      Embora a Comcolor tenha sido a primeira impressora rápida do mercado (todo mundo fala que fez antes dela mas é mentira), hoje existem algumas concorrentes a verificar. A Comcolor é relativamente cara, se bem que é A3… talvez por isso não tenha deslanchado. Se for para impressões A4 sugiro dar uma olhada nas HP Office jet pro X que custa cerca de 1 mil a 2 mil e tem excelente desempenho (abaixo da comcolor mais que chega bem perto e 3 HP ficam mais velozes que a comcolor por uma fração do valor e com menores riscos). Lá fora também tem as impressoras com tecnologia Menjet que já tem alguns representantes no brasil… tem máquina muito boa até em tamanho grande para atender jornais e plotagem. Se vai pagar mais de 100 mil numa comcolor vale a pena dar uma olhada nas menjets.
      A vantagem da comcolor é que a Riso já está no país a algumas décadas.
      Abraços,

  3. Olá, boa tarde. Fiquei muito contente com os comentários da hc5500 Color da Riso. Eu tenho um jornal e estou procurando uma impressora compacta que possa me fazer tiragens extras. Por exemplo se eu quiser rodar 5mil páginas coloridas em A2 ela consegue? E qual o custo desta máquina. Muito obrigado!
    Sidney Cley

  4. Senhores, muito ouço falar da hc5500 Color da Riso, de sua velocidade de 120ppm. Minha dúvida é simples. A velocidade de 120ppm ao que mostra do catálogo é de impressão. Mas e como cópia usando o Scanner, a velocidade é a mesma, já que usam o mesmo processador de imagem para o mesmo fim? Agradeço a todos pela atenção. Obrigado

    • Ivan,
      Na verdade o scan dela é mais lento.
      No mercado existem scaners de livros com velocidades também altas que podem ser acoplados a uma máquina dessas… mas qual seria a sua aplicação?
      Xerox em escola e universidades vai depender do tempo do operador que é muito mais lento do que isso (2 ou 3 páginas por minuto eu acho)… nossa limitação humana.
      O resto pode ser digitalizado para arquivo e impresso.
      É bom salientar que as 120 páginas é no modo rascunho e que a qualidade vai ficar numa velocidade de uma 60 páginas por minuto.
      Abraços,

  5. Olá!

    Primeiramente, gostaria de exaltar esse blog. Muitíssimo últil, é ótimo a troca de experiências. Eu ando pesquisando muito também sobre essas novas tecnologias, e ultimamente tenho me interessado bastante na impressora Konica Minota Bizhub 6500. Esse modelo já foi ultrapassado pela bizhub 6000 e mesmo assim encontra-se a venda usada por R$ 65.000,00. Alguém já teve experiência com uma dessas ou similar (outra marca) que possar me dar alguma informação mais realista do que as que são passadas por vendedores? Desde de já, fico muito grato!

  6. Por favor, me responda por e-mail.

    Qual é a melhor impressora para imprimir linhas como a folha de um caderno? Será que minha HP 4615 dá conta do recado? Imprimir 6000 folhas A4?

    Cabeças de impressão, esta impressora tem a cabeça na impressora. O que eu faço para elas não entopirem e ficar sem impressora? Seu blog é 10 e aguardo em breve sua resposta por e-mail.

    Sandro

    • Sandro,
      Essas folhas de cadernos que vemos por aí são impressas numa máquina desenvolvida para essa função. São uns roletezinhos que são entintados e passam rolos de papel que são posteriormente cortados, em alta rotação.
      É possível fazer do jeito que você quer, mas não vai te dar produção.
      Nessa tiragem eu faria em offset terceirizando em algum local. Basta ter uma máquina monocromática mesmo. Em A4 qualquer pequena gráfica faz e vai te cobrar como mão de obra comum… R$ 10-15 a chapa e mais R$ 10-15 por milheiro, mais papel. Se for A3, já não são todas as gráficas que fazem, mas não chega a ser difícil.
      Se fizer a conta vai ver que em offset sai bem mais em conta do que comprar a máquina e gastar tinta fazendo.

      falando da sua máquina… ela deve fazer na melhor hipótese umas 3 folhas por minuto. 6000 folhas vai levar 2000 minutos ou seja 34 horas, ou seja 4 dias e meio vigiando a máquina por 8 horas diárias.
      Vale a pena para você? Para mim não vale a pena… melhor deixar na gráfica e pegar 1 dia depois, sem nenhum estresse.

      Impressora de mesa normalmente é para pequenas tiragens ou provas.

      Se tiver dificuldade em achar uma gráfica me fala que eu te ajudo, mas conta o tempo dos correios do Rio para aí.

      Abraços,

  7. Boa tarde!
    Caro amigo preciso de uma orientação , tenho uma pequena fabrica de sacolas de papel , estou sendo engolido pela concorrência, pois minhas impressões são feitas com silk , não tenho capital para comprar um offset, queria saber se existe uma impressora que o custo de impressão fosse próximo ao offset e com uma boca de 60cm
    Desde já agradeço sua atenção,pois estou com dificuldades encontrar pessoas que me oriente.

  8. Olá pessoal, de novo falando nesse equipamento: com color.
    Estes dias recebi um e-mail da Gomaq, dizendo que eu tinha demonstrado interesse pelo equipamento e gostariam de agendar uma visita para apresentar o equipamento. Respondi tudo que já foi comentado acima sobra qualidade e preço.
    Recebi um retorno que devido a essa impressão que tive do equipamento o CEO da Riso no Japão (?) estava aceitando contra propostas para análise e que o preço era de (pasmem) R$160.000,00. Fui obrigado a responder que por R$ 120.000,00 já era fora da realidade das empresas brasileiras, agora nem em pensamento. A Riso/Gomaq mais uma vez decepciona. Saibam amigos, as grandes empresas e governo quando compram esses equipamentos; pagam muito abaixo do pequenino CNPJ da esquina.

    Até a próxima

    Ney

    • Ney,
      Você está certo.
      Eu fico impressionado com a quantidade de tecnologias que são criadas, com grande potencial de se destacarem, e são perdidas pela miopia dos fabricantes.
      Já pensou se o pendrive continuasse a ser vendido por R$ 1 mil como quando acabou de ser lançado? Você compraria?
      É o que acontece com estes equipamentos. Uma opção de impressão rápida com custo próximo a de uma offset… poderia desbancar a offset… no inicio por ser mais rápida e flexivel e depois por ter mais qualidade, ganha através de melhorias contínuas nas cabeças e tipo de tinta possibilitadas pela quantidade de equipamentos vendidos. Com o preço que praticam nunca vão chegar a posição de destaque… quem vai comprar uma máquina mais cara e de menor qualidade, que fica até comprometida o quesito manutenção por falta de técnicos.
      É uma coisa para eles pensarem… principalmente quando lá fora é barato e aqui é o olho da cara.

  9. Olá pessoal do blog, um abração a todos. Há alguns dias depois de um tranco devido a empresa a que eu tinha um contrato de outsourcing de impressoras enviar uma carta encerrando o contrato unilateralmente sem mais nem menos. Há males que vem para o bem, precisei me mexer; e como numa postagem anterior já estava pesquisando uma solução de impressão em cores com mais qualidade, acabei fechando hoje novo contrato com outra empresa com um custo menor e com qualidade muito maior. Agora na nossa empresa teremos uma Canon C1, uma máquina voltada para o ramo gráfico, com qualidade laser superior, que utiliza toner com alta qualidade de impressão e que aceita gramatura até 260g em vários tipos de papel, Impressão SUPER a3, inclusive papéis metalizados e vinil e pvc com coated. Equipamento inclusive utilizado para prova de cor e impressão de foto álbuns. Passamos para um patamar de cor consistente com um custo que eu considero competitivo. O desafio agora é divulgar e abrir um mercado que busca mais qualidade e produtos diferenciados, além de atender possíveis terceirizadores. O leque de produtos possíveis abre-se muito, usando laminação, vincagem e etc. pode-se produzir agendas e cadernos personalizados, impressão de adesivos e muito mais. Aceito sugestões e estou aberto a troca de experiências.
    Vamos adiante neste novo desafio.
    Agora preciso levantar distribuidor de papéis compatíveis e com preço competitivo. Caso alguém conheça, favor dar um toque.

    Que Deus abençoe a todos.

    Ney

  10. Jeferson,
    Coloca nos seus planos conhecer m´quinas de produção xerox.
    Tem uma baseada em cera tamanho A3 e outra baseada em toner que batem em preço com a HC ou são mais baratas.

    O custo de impressão é maior, mas a qualidade de impressão é mais perto da offset.

    Vale a pena pesar um pouco isto.

    Abraços,

  11. Paulo,
    Tudo Bem?
    Em seu post do dia 23 de janeiro último, você comentou sobre um repasse de financiamento de um equipamento Riso ComColor. Estou pesquisando este equipamento (estou em negociação com a Gomaq), porém o valor de venda proposto eu achei muito elevado:
    1) Por ser um equipamento com pouquíssimas referências no mercado;
    2) Não consegui localizar nenhum equipamento usado para venda;
    3) Não conheci nenhuma empresa que estivesse utilizando-o;
    4) A própria revenda não tem ideia de quantas máquinas existem no Brasil;
    Enfim, isso assusta um pouco, pois o valor investido é realmente muito alto pelo resultado oferecido em termos de qualidade de impressão.
    Porém tem os pontos positivos que pude observar testando o equipamento:
    1) Muito rápida
    2) Custo cópia é extremamente baixo (bp A4 +- R$ 0,004)
    3) Muito compacta
    4) Fácil operação
    5) Formato de papel excelente (peca apenas nos tipos de papel – porém imprime no monolúcido, que dá um pouco de vida ao impresso)
    Mas voltando ao assunto, me interessa ter um contato com essa pessoa que está repassando o equipamento. Você pode me passar o contato?
    Fico muito grato pela atenção.
    E fica aqui minhas congratulações e também meus parabéns pelas informações aqui postadas.
    Um grande abraço
    Jefferson

  12. Olá amigos, eu de novo no mesmo tópico. Talvez esteja “enchendo linguiça” mas não deixo de examinar novas possibilidades de equipamentos que aumentem a qualidade e baixe os custos. Estive na feira FESPA BRASIL e não achei muito bom não. Achei que tinha poucos anunciantes(?) e poucos fabricantes. Eles estavam expondo mais através dos grandes “dealers”. Fiz alguns contatos e hoje tive a visita de um contato pré-feira. O cara foi esperto e marcou uma visita bem depois do contato, com o menor intervalo de tempo possível. Recebi a visita e conversei rapidamente por “somente 4 horas”. Ele me apresentou várias soluções de impressão, pois trabalho com impressão e cópias em grandes formatos (dye e solvente), laser, jato de tinta, e muitas coisas variadas. Eu já havia pesquisado a Xerox com impressão de cera (conhecem ?). Super A/3, papel até 300 g, até 90 impressões A/4 color por minuto e adivinhem: “custo por página baixíssimo” (é o que eles dizem, vão ter que provar); custo de aquisição razoável, com “bons financiamentos”, se é que isso é possível, mas já foi alvo de comentário do Paulo ( o equipamento se paga e ainda dá um rendimento no início). Ótimo, tenho interesse. É bom mesmo? — Claro! –Você garante? —Garanto! Ok. eu quero, mas antes você me aluga uma (outsourcing) e se for mesmo boa eu compro uma nova. Ou seja; vou fazer um test drive, mesmo pagando, pois nada é de graça neste mundo, e se der certo eu passo para vocês. Uma tecnologia não tão nova assim, mas agora mais acessível, mas agora vou passar para um outro nível de impressão a cores. 600X600 dpi, 8 bits de profundidade. muitas outras novidades virão. Estamos em fase de organização e futura expansão. Grande abraço a todos e que o Deus vivo nos abençoe.

    • Ney,
      Já tive 3 máquinas cera.
      Tive a printiva, com cartuchinhos e imprimindo a folha 4 vezes seguida. Era lenta e de impressão cara, mas com boa qualidade.
      Duas Phaser, uma da tectronics e outra já da xerox.
      A primeira tinha um tempo pra ligar grande, mas depois corria a beça.
      A mais nova já ligava em menor tempo.
      Elas são extremamente rápidas e com qualidade ótima.
      Pontos fracos: O custo da cera na época… hoje temos ceras alternativas no mercado (não testei elas). Ao dobrar descasca um pouco (parece que melhoraram isto também). Ao corte em guilhotina ela marcava um pouco pela cera saindo (também parece que melhoraram isto).
      Eu particularmente gosto muito do resultado e da velocidade. Se melhorassem o custo da tinta com certeza acabariam com a impressão em toner… acho que a xerox comprou ela e segura os preços exatamente por isso. Se deixar de fabricar cai a patente e daí alguém esperto toma o mercado desenvolvendo a máquina.
      Outro ponto fraco é o custo da cabeça de impressão… se usar pouco pode entupir alguns pontos e deixar friso… outra coisa que poderia ser mais barata: as cabeças de impressão.
      Acho que você não vai se arrepender… apesar das limitações é uma grande máquina.
      Lembrando: As laser também tem limitações como problemas nos chapados, engasgos com as máquinas, quebra nas dobras, etc…. minha comparação são com impressões em geral (inclusive offset).
      Boa sorte com a nova máquina.
      Me passa depois os detalhes.
      Abraços,

  13. Olá amigos. Realmente este blog é excepcional. Podemos trocar ideias e informações sobre a nossa área. Parabéns.

    Sou copista e gráfica rápida, com terceirização de 4X1,2, 3 ou 4. Terceirizo até 1X0. O ramo tem muita gente vendendo o almoço pra comprar a janta, mas tenho aprendido que a qualidade do atendimento é que faz a maior diferença, depois a qualidade da arte final e depois é que entra a qualidade do impresso, que hoje está cada vez mais nivelada. Quanto mais diversificar mais rentável é. A conveniência de encontrar tudo num lugar só é muito atrativa pro cliente. Por quê você vai no “Shopscenter” ? Estaciona, come, bebe, lava o carro, passeia, vai no cinema, supermercado, conserta a roupa, e tantas coisas mais.

    O primeiro que valoriza seu trabalho é você mesmo. Seu trabalho tem muito, mas muito valor; se fosse fácil qualquer um faria.Se o primeiro que chega e pechincha você “desce as calças”, significa que você mesmo não se valoriza.
    Pechinche no seus fornecedores e veja o que você consegue. Já te adianto, no máximo 2 por cento se pagar adiantado, mais o frete e a taxa do boleto

    Sobre este equipamento, eu o namoro há uns dois anos, mas o preço no Brasil é ridiculamente alto. Seja por impostos, taxas e ganância desmedida do fabricante e dos distribuidores. Pelo que percebi, nas feiras eles só mostram os impressos prontos, nunca imprimen nenhum na hora. Ou porque o custo de impressão é alto e eles não desperdiçam dinheiro, ou porque você vai perceber as deficiências da máquina. Aprendam! Jato de tinta só e somente só para papel poroso (fosco) ou Photo paper (papel tratado.)

    No vídeo você fica louco pela máquina, mas quando pesquisa a “loucura” diminui. .Alto custo do equipamento, peças e manutenção estratosféricas, tinta (+ ou – 1.000,00 o litro) chapa de tinta prá ver onde seu custo bate .Rapidez indiscutível. Flexibilidade ótima. Até a próxima. Que o Deus maravilhoso, que criou o universo e cada um de nós, e que nos ama nos abençoe.

    • Realmente,

      Parece que a Riso não percebeu o próprio potencial do equipamento que eles vendem.
      O equipamento poderia ser mais em conta… daí ao invés de venderem 20 máquinas por ano venderiam 10.000 máquinas.
      O custo da tinta é outro item. Cobram caro a tinta e inviabilizam seus possíveis compradores. Quem compra acaba comprando a tinta no mercado paralelo a custo bem inferior, mas sofre na hora da manutenção. Existem tintas no mercado bem superiores a tinta da Riso com custo muito mais baixo, Mas a tinta deve ser desenvolvida especialmente para o equipamento e é aí que pega… pode-se danificar as caríssimas cabeças.

      Caso eles resolvessem estes três pontos (custo do equipamento, custo da tinta e custo de manutenção), eles teriam um equipamento, que embora fosse limitado a papel poroso, se aplicaria como uma luva ao mercado de revistas, livros, apostilas e prospectos rápidos.

      Não existe equipamento mais rápido no mercado. O custo de impressão poderia facilmente “dar banho” no custo das offsets.

      Com este “upgrade” nas vendas eles até poderiam melhorar a qualidade da cabeça de impressão para conseguir melhor resolução e melhorar a tecnologia da tinta para conseguir imprimir sobre folhas revestidas (couchê). Daí não ia ter para ninguém!

      Tem ploter aí entregando trabalhos como se fosse offset. Já vi diversos cardápios feitos em ploter com qualidade offset, sobre couchê, com laminação fosca e tudo. Isto indica que a tecnologia jato de tinta pode chegar lá… basta querer.

      Para quem se interessar tem uma pessoa do Rio passando um financiamento do proger com uma dessas máquinas. O anuncio está no Guia do Gráfico.

      Obrigado pelo excelente comentário,

      Abraços!

    • Euzébio,
      Não sei te informar ao certo.
      Me parece que ela consegue trabalhar com o couchê fosco.
      Ela é mais indicada para trabalhar com papel offset. Eu indicaria ela para trabalhos com apostilas coloridas ou impressos rápidos, a serem oferecidos fora dos grandes centros ou na periferia das grandes cidades.
      A impressão offset é com certeza superior, mas se feito nos grandes distribuidores, pode levar dias para chegar e se feita na própria gráfica (coloridos) pode atingir valores muito altos e não é apropriada para tiragens menores ou com originais diferentes.
      Se o seu objetivo são apostilas ou panfletos feitos na hora é uma boa máquina. Se o seu mercado exige qualidade offset, você terá que deslanchar para o mercado de offset digital, com equipamentos bem mais caros.

  14. Bom dia!
    Estou precisando imprimir retículas de 60 pontos no vegetal ou no laser filme no tamanho A2 me indicaram adquirir uma impressora jato de tinta da hp tenho minhas duvidas se é possível adquirir uma boa qualidade, na laser sei que fica bom e na jato de tinta?

    • Aurélio,
      A tinta da impressão na jato de tinta é meio transparente. No papel comum não faz diferença, mas no vegetal ou laser film ela tende a deixar passar um pouco de luz. O ideal é a laser. Inclusive tem um enegrecedor para o toner que deixa a imagem perfeita, pois a laser também é um pouco transparente (menos que a jato de tinta).
      Indo pelo lado técnico da coisa, pensando em escala microscópica, a tinta da jato de tinta é espirrada sobre o papel e fica como se jogássemos um copo de tinta na parede, meio “espraiado” e não redondinho como gostaríamos. Na laser ou led, o raio de luz é perfeito (redondo) e o toner é atraído para o papel deixando bem redondo, mas ainda variando a espessura. Com o enegrecedor a espessura fica constante e o tom cinza característico do toner, passa para preto.

      Observação: Essas coisas podem mudar com o tempo… a tecnologia jato de tinta pode melhorar a ponto de ser usada… mas espere isto apenas nos equipamentos de ponta (mais caros).

  15. Saudações Paulo!

    Acredito que com todas essas informações fica melhor para quem tem o desejo em investir e melhores resultados, eu utilizo um hp f4480 para impressões domesticas, mas meu amigo, uma vez inventei em comprar uma impressora a laser para fazer alguns trabalhos e ganhar uma grana, o vendedor para vender o produto me enganou feio, perguntei várias vezes sobre a quantidade de impressões em colorido pesado, o cidadão sempre afirmando, agora não lembro o nome dela, perguntei a diferença dela para a samsung ,ele me disse que a samsung tinha chip e sairia mais caro na hora da troca dos toner, acho que é isso rsrs, então optei por ela, levando em conta que seria mais barato os gastos. Por minha sorte tinha ido com meu cunhado e ele presenciou tudo, e até perguntou também sobre a quantidade de impressões.

    Resultado, a impressora tinha chip, e a quantidade de impressões que ele garantiu fazer em colorido pesado era mentira, a quela quantidade era somente em letras. Pense na raiva investir 800 reais em algo que não me serviria, quando fui lá para devolver, eles queriam que eu pagasse os bagulhos das tintas que gastei, onde os 4 davam 570 reais, fiquei indignado, chamamos o vendedor na frente do gerente, e ele confirmou tudo, mas o gerente disse que não iria resolver, e mandou procurar a justiça, foi o que fiz, e tive meu dinheiro devolvido.

    Da pra você uma dessa? Abraços!

    • O despreparo de nossos vendedores é uma realidade. Já fiz upgrades de equipamentos baseado nas informações técnicas que foram verdadeiros desastres (menos de 1 décimo da velocidade da antiga). Eu consegui trocar o equipamento direto na loja depois de fazer eles passarem vergonha no teste de impressão das duas marcas. A impressora mais barata batia a mais cara em velocidade e qualidade, mas os folders diziam exatamente o contrário.

    • Paulo, incrível que eu sempre tive experiências ruins com as HP. Uso e recomento para meus clientes a Epson, que nunca me deu dor de cabeça, garante qualidade excelente, tem tintas ótimas e resistentes a luz do sol, e nunca me deram problemas técnicos.
      Claro que a durabilidade de uma impressora depende muito do manuseio e da experiência do dono. Muita gente se ilude com os cartuchos remanufaturados só porque são mais baratos, e acabam danificando e tendo que levar o equipamento periodicamente para manutenção. Trabalho com uma Epson CX8300, doméstica, e realizo impressões fotográfica e para cartões em PVC, como as tintas são de alta qualidade, nunca tivemos problemas com aquele esbranquiçado por causa do sol. O melhor, a impressora tem cerca de 5 anos, quando entrei na gráfica pedi pra comprarem, e acreditem, nunca foi pra manutenção, e ainda está com aquele plástico que vem colado sobre a tampa superior. Funciona 100%, mas um detalhe importante, NUNCA VIU UM CARTUCHO REMANUFATURADO, sempre usei cartuchos originais.
      Então fica a dica pras pessoas que desejam adquirir impressoras jato de tinta, confiem na qualidade, o preço deve ser apenas um detalhe. Eu recomendo para quem for comprar uma impressora doméstica a EPSON, tem uma área útil maior, a HP deixa uma margem inferior enorme, horrível (não sei se já corrigiram), utilizem sempre cartuchos originais, por mais que saim um pouco mais caros, mas compensa.

      • Liute,
        Vou passar um pouco da minha experiência.
        Já tive impressoras Canon, HP, Epson e outras tecnologias que não a jato de tinta(cera por exemplo).
        A impressora vai muito do uso.
        Se você pretende uma qualidade impecável e cores precisas e não se preocupa com o tempo… usar uma epson no modo qualidade é imbatível.
        Mas se o seu negócio é produção e vai imprimir com a qualidade normal… a HP imprime na qualidade normal mais rápido e com melhor imagem que a epson.
        Muitas impressoras epson tem a cabeça fixa… por isso não pode usar cartucho remanufaturado, pois entope eles. Já joguei duzias de epson no lixo por causa disso… acontece que para quem imprimia 300 folhas por dia na epson, a economia de tinta “comprava uma nova” em menos de 10 dias… como duravam 2 meses e dava para consertar umas 3 vezes… acabava valendo a pena.
        A HP tem a cabeça junto do cartucho… por isso a qualidade dela na qualidade é inferior. Mas assim ela aceita melhor a reciclagem, pois o custa da cabeça acaba sendo muito pequeno.
        A Canon já foi muito boa… mas perdeu o ritmo.
        Por incrível que pareça as minhas HP duraram mais, se bem que elas acabam desalinhando e passam e ficar meio ruins para gráfica… mas se for um escritório ainda dá para dar couro.
        A questão da margem inferior varia de modelo para modelo. Tem HP com impressão na folha inteira… tem impressão em CD (voce sabia que o dispositivo serve para quase todas elas?) e até frente e verso.
        No escritório eu uso HP… não devido a qualidade e sim que a epson inventou de colocar um chip no cartucho e fazer a sacanagem de dizer que o cartucho esta vazio, estando cheio.
        Eu peguei uma treta da epson que é a seguinte. O Chip quando a impressora é nova dá para (por exemplo) 200 impressões. A medida que passa o tempo ele começa a marcar que está gastando mais e mais até chegar na casa das 30 impressões… aí inventam que é defeito. Eu tive um total de 6 Epson 740 (acho que era este o modelo). Todas apresentavam este defeito.
        A cura: Instalar um driver de outra lingua… usei português, inglês, espanhol, francês, italiano, alemão, dinamarquês, etc… em todos davam o mesmo “erro” e quando mudava o idioma “voilá!!!” o defeito desaparecia… a 300 impressões por dia durava uns 2 meses para voltar a dar de novo… daí larguei a epson.
        Então fica minha dica: Qualidade – epson ; velocidade – HP… testar bem antes de comprar pois as informações são fajutas… procura os sites de portugual, pois lá é lei dar informações corretas… lá é tantos segundos na qualidade 600×600 dpi e tal… aqui é qualidade ultrasuperhipermega fantasticas??? alguém sabe o que é isso?

  16. HC5500… conheci esta quando a gráfica onde trabalho começou a prestar serviços dentro das indústrias de alumínio da região, mais precisamente a ALBRAS. Quando fomos solicitados estávamos entrando no lugar de outra empresa que já utilizava o equipamento, aliás, a própria fornecedores, TAKESHI. O motivo? O valor auto no transporte do funcionário que tinha de se deslocar da capital para minha cidade apenas para operar a máquina e rebater papel.
    Acho que posso dizer que não é qualquer pessoa que consegue adquirir uma máquina dessas, muito cara e não acreditei no custo benefício dela. Trabalha com cabeças de impressão e a que eu usei estava danificada e gerando muita dor de cabeça. Mas vamos ao assunto da discussão.
    E sei muito bem o que é a concorrência, e receio dizer que o principal problema acontece no momento da criação. Muitas pessoas baixam um programa na internet, aprendem a fazer um crachazinho e denominam-se designers, cobram R$ 10,00 para desenvolver um cartão de visitas que será rodado na impresso jato de tinta que ele comprou por R$ 250,00. Fiquei durante muito tempo comendo com o “inimigo” e aceitava que o valor absurdamente baixo era aceitável por morar no interior etc. Mas depois de algum tempo observando, pude perceber que muitos clientes estavam insatisfeitos com o tipo de trabalho oferecido por essas pessoas, e procuravam cada vez mais os serviços da gráfica onde trabalho. Após me profissionalizar e ver que a qualidade é muito mais importante do que um valor baixo, começamos a implantar um sistema diferente para a taxação de cada tipo de serviço. Adquirimos máquinas maiores, digo maiores perto do que tinhamos, uma Heidelberg F4 de uma cor e no início deste ano uma SOLNA formato 2 enorme, mas também de apenas uma cor.
    Acho que muitas pessoas podem ter recursos pra iniciar um pequeno negócio na indústria gráfica, mas assim como acontece comigo, que deixei de aceitar que o mercado impusesse preço em meus trabalhos, demonstrar qualidade e um atendimento diferencial atrai muito mais os clientes FIÉIS e que pagam bem, o que acaba valendo a pena. Hoje em dia defendemos a qualidade acima do preço, claro que não há muita diferença, mas é o bastante para as pessoas reconhecerem que é “diferente”. Temos clientes que barganham bravamente para realizar um serviço conosco, até mesmo aqueles clientes durões, que reclamam ou que desvalorizam o serviço estão se submetendo a um diálogo mais profundo na hora de gerar um orçamento.
    Podemos ainda aproveitar justamente essa competição desleal para investir em equipamentos mais ágeis e que garantem um trabalho de qualidade a um preço mais baixo. Cabe a cada empresa, a cada equipe de trabalho se esforçar, não em oferecer um produto, mas sim em oferecer este produto com qualidade e com agilidade e precisão, o cliente sempre pagará por aquilo que ele precisa com urgência, se você prometer mais velocidade que outros, e ainda qualidade, ganhará na certa. Eu sei porque vejo todos os dias clientes que nos pagam TAXA DE URGÊNCIA para terem seus serviços entregues antes do prazo praticado comumente.
    Olhemos para os “sobrinhos que fazem de graça” como um desafio, que deve ser superado com trabalho e demonstração de qualidade.
    Eu me irrito muito com estas situações que tenho vontade de desistir, mas infelizmente se pararmos, quem sai perdendo somos nós.

    • Liute,
      O pensamento tem que ser muito por aí: QUALIDADE.
      Quanto a HC5500 você de certo modo está certo. Tudo está concentrado em uma única empresa que não consegue ver o potencial de expansão do seu equipamento. Já houve tempo que só havia 1 representante em todo o Brasil. Hoje já encontrei 3 na internet e creio que devam haver uns 10 no Brasil. Na hora que peças e representantes crescerem, este tipo de problema, que ocorre também com as copiadoras (mas que tem ampla rede de distribuidores), acabará sendo minimizada e os custos abaixarão.
      A falha que você viu trata-se de sujeita de papel nos bicos de impressão. Nosso papel é muito sujo. Lembro da época que eu tinha uma Canon com cabeça removível, que volta e meia eu retirava a cabeça para deixar no alcool para desentupir os tubos. Era uma excelente impressora. Nos EUA custava uns U$ 200 e a cabeça uns U$ 10. No Brasil ela custava ela custava R$ 600 e a cabeça R$ 500… é por essas coisas que certas idéias não pegam aqui no Brasil. Criam soluções fantásticas e quando chegam aqui, boicotam a idéia.
      Com as HP isto não acontece porque a cabeça de impressão vai junto do cartucho para o lixo.

  17. Paulo,

    Muito interessante essa máquina, e no ramo profissional é fundamental associar a redução de tempo (ganho de produtividade) com as expectativas principais dos clientes (obtenção de qualidade). Nunca pensei que existisse um equipamento exatamente igual a esse.

    Abraços!

    • O ramo gráfico está presente em nossas vidas, mas poucos sabem de seus avanços. Vou citar a história. Fala-se em revolução industrial, tecnologia, etc. Gutenberg fez a sua prensa antes de descobrirem o Brasil. A primeira impressora tipográfica automática nasceu antes da dita revolução industrial. As offsets foram criadas pouco antes dos anos 1900. O PDF que tanto usamos hoje foi criado nos anos 70 para o meio gráfico. As soluções gráficas através dos séculos vieram a inspirar boa parte dos avanços científicos que tanto usamos.
      Basta lembrar que o produto principal de nossa industria são exatamente os livros que são usados para a divulgação de conhecimento.
      Algumas correlações: Com a bíblia criada em mão, pode-se sair para explorar o mundo (evangelizar o mundo)… nem que seja pretexto. Ao ver uma máquina automática imprimindo alguém bolou que poderia fazer o mesmo com tecidos (inglaterra – revolução industrial). Na primeira e segunda guerra a grande arma foi a divulgação das idéias nazistas. As maiores marcas de impressoras offsets são alemãs e foram intensamente usadas para convencer a população alemã dos ideais de Hittler como sendo universais. Hoje os leitores de notepads, smartfones, leitores de ebooks, todos vieram da idéia de fazer o jornal sem papel.. dos primeiros protótipos para serem usados na industria gráfica.
      PENSE NISSO!

  18. Paulo Valle, desde já, quero externar minha gratidão pela sua disposição de compartilhar essas informações.
    Costumo assinar feeds dos blogs no nicho de criação de blogs, internet, redes sociais e afins. Acabei assinando as noticias do seu blog pela qualidade e carinho que você desenvolver os seus artigos, parabéns.
    Compreendo o comentário de “Ronaldo”. Sei o estrago que as concorrências de final de semana, digo “meu sobrinho faz mais barato”, provocam em empresas sérias e compromissadas, mais esse tipo de informação é muito mais abrangente.
    Moro em uma pequena cidade do Rio Grande do Norte, com pouco mais de 40 mil habitantes, semi-árido nordestino.
    Na minha cidade, Currais Novos, há muito tempo desenvolvo edição de revistas sazonais, calendários e listas telefônicas de empresas. Sempre conseguindo uma quantidade considerável de anunciantes mais depois de todo o trabalho realizado, digo, vendas e diagramação, deixo sempre a maior parte do dinheiro na gráfica.
    Acredito que tem uns dez anos que esperava ler um artigo deste que você escreveu, pode acreditar. Não sei se vou conseguir comprar mais fico muito agradecido pela luz que foi colocada em meu caminho.
    Sem mais, para não ter que fazer um comentário tão longo, digo que continuarei a ler todos os seus artigos e espero que possam ajudar tantos outros como me ajudou.

    Um grande abraço
    Ricardo Victor

    PS.: Caso preciso de dicas de internet, páginas e redes sociais, fico a disposição.

    • Ricardo,
      Obrigado pelos elogios.
      Conheço sua cidade… Terra da Schelita… para quem não sabe o minério do tungstênio que dá a luz a suas vidas.
      Sou geólogo, com parte do meu curso em Recife e ia muito para sua região.
      Eu conheço o Ronaldo e o considero um grande amigo. Sei da concorrência ferrenha que tomou conta do Rio.
      Acontece que o mercado gráfico é muito concentrado nos grandes centros. Nesse nosso interiorzão tem muita pouca coisa e principalmente muita pouca informação.
      O mercado é enorme e se os brasileiros descobrissem isto e em vez de se concentrarem nos grandes centros se distribuissem mais por todo o país, isto que ocorre aqui no Rio não aconteceria.
      Conheço um pouco de São Paulo e percebo que lá isto acontece menos. Lá a parte de arte final e venda são mais valorizadas e podem ser cobradas a parte, diminuindo a pressão sobre os preços.
      Quanto as idéias de negócios, vou trazer ainda muitas, pois existem inúmeros nichos de mercado pouco explorados.
      Quanto mais pesquiso, mais nichos encontro. As pessoas tem que explorar mais estas possibilidades. As pessoas tem que reinventar seus negócios de maneira a crescerem.
      Estou certo que vou trazer nos meus artigos os meios que você vai conseguir adquirir equipamentos como este aqui citado.
      Continue acompanhando os artigos. Estarei lendo estes dias um livro que vai abrir muito as possibilidades e sei que poderei aplicar muito dele aqui no blog.
      Abraços,

  19. Paulo, suas informações são ótimas, mas como gráfico há 39 anos (comecei com 13 anos) entendo que você esta “dando munição para o inimigo”, usando uma frase antiga, mas correta. Quanto mais pessoas souberem das dicas, onde fazer, como comprar, etc. mais o mercado fica “prostituído”, pois sempre tem alguém “vendendo o almoço pra comprar o jantar”. Não ganha nada e não vai sobreviver neste mundo cada vez mais competitivo. Você é um grande exemplo, excelente profissional gráfico que acabou sendo engolido pela concorrência desleal. Sempre leio seus blogs e, é a primeira vez que comento, espero que o governo baixe os impostos e assim talvez possamos competir com pessoas que compram um computador e uma impressora, colocam um cartaz “Gráfica Rápida” trocam o “almoço pela janta” não pagam sequer um MEI e são…. gráficos.

    Um grande abraço,
    Ronaldo (Oásis Artes Gráficas)

    • Ronaldo,
      Sei como você se sente.
      Mas infelizmente estas dicas não são somente minhas. Elas vem se tornando conhecidas de muitos e da maneira errada.
      As pessoas apenas veem o preço da produção e não tudo que está a volta. A arte, o trabalho de atender os clientes, de pensar o negócio do cliente e como ajudar.
      Essas coisas devem ser incutidas nas pessoas a fim de que valorizem esta parte do trabalho que está sendo dada de graça pelas pessoas mal informadas.
      Se ao invés de se acharem capazes de competir com as gráficas com um mero computador e jato de tinta em casa, perceberem que é muito mais vantajoso ajudar as gráficas já instaladas a atingir o imenso potencial de vendas que existe por esse pais, investindo em vendas qualificadas nas suas regiões de origem. Talvez a instrução seja o que falta neste mercado. Instrução naqueles que trabalham, instrução nos clientes, instrução nos vendedores.
      As pessoas tem que perceber que um impresso é mais do que um papel sujo de tinta. Tem que haver uma idéia a ser construida, uma imagem da sua empresa.
      Quantos não fazem um milheiro de panfletos que são literalmente jogados nas ruas e vão diretamente para o lixo, sem trazer nenhum retorno.
      Daí o cliente começa a achar que panfleto não vale a pena e deixa de fazer, diminuindo cada vez mais o mercado.
      Não seria melhor o cliente perceber que a idéia dentro do panfleto é o mais importante. Que é ela que vai evitar que seu panfleto seja jogado no lixo.
      É melhor dar boas informações para que as pessoas comecem a fazer do modo certo, do que ver o mercado cheio de pessoas fazendo do modo errado.
      Só assim as pessoas vão deixar de correr atrás do feijão com arroz e vão buscar ganhar o seu sustento com dignidade, como as classes mais valorizadas.
      Descobrir as dicas? É só pegar o carro e olhar os ônibus cheios de ofertas na área gráfica e os outdoors. Plotagem a 19,90. Cartões a R$ 24,00. Estão nos ônibus, no mercado livre, no google. Mas, e uma arte? Quanto custa? Já viu alguém anunciando? Minhas artes de R$ 5 a R$ 10 já foram motivo de gente falando que eu estava corronpendo o mercado e que eu era ladrão, pois o vizinho fazia a R$ 1,00. Disso a gente nunca vai fugir… a não ser com educação geral!

      • Paulo Valle, conheci hoje seus posts, e achei extremamente fantástico, sobre esta resposta em especial, é difícil das pessoas assimilarem, mas é 100% verdadeira, eu que faço parte do setor de vendas de minha empresa, sei a diferença: uns tem PREÇO outros VALORES, e sim o mercado esta se prostituindo, porem não é de hoje não, e isso não ira parar, o que temos que fazer não é ter medo do maior conhecimento de nossos clientes, e SIM, temos que ensina-los o quanto mais, pois a alguns anos atraz muitas gráficas ENGANAVAM os clientes e vendiam mais fácil, hoje quem consegue agregar VALORES são os mais experientes, quem não agrega NADA tem que BARGANHAR preço mesmo. Se pensarmos pequeno o ramo de fotografia não existiria mais, com os celulares de altíssima geração, mas NÃO, quando queremos algo realmente profissional, PAGAMOS e PAGAMOS CARO, pq sabemos o que queremos, e ate onde conseguimos chegar com nossa tecnologia! Paulo Valle, você esta de parabéns com suas postagens!!!

      • Daniele,
        Sim… o profissionalismo conta muito.
        Eu sinto isso no meu dia a dia… tenho crescido a quantidade de clientes mesmo começando a cobrar mais pois dou valor ao meu trabalho.
        O cliente percebe isso.
        Abraços,

    • Ronaldo, não acredito que devamos pensar assim nos dias de hoje. A tendência é essa, homemade, não tem como voltar atras. Isso acontece em praticamente todos os setores e no caso os profissionais como você tem que mostrar que tem um serviço diferenciado.

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